sexta-feira, 29 de maio de 2009

Reflecte Joana, reflecte

Ele tem razão...

Tenho de pensar muito bem sobre o seguinte:

A amizade dela vale assim tanto a pena?

Ou invisto ou me afasto... já estou na fase em que o desgaste é tão grande que já não tenho forças

Namastè :)

Amor

Sorrisos derretidos.

Olhares penetrantes.

Beijos sinceros.

Abraços sentidos.

Silêncios preenchidos.

Lágrimas de alegria.

Isto somos nós.

Não... não somos. Porque não há palavras para descrever este amor. Só nós é que sabemos :)

Namastè

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Preocupação vs Crítica

Num destes dias uma amiga minha puxou um assunto interessante e que, se formos a ver bem, atravessa as nossas vidas constantemente.

Todos nós temos um ou mais amigos que nos preocupam, ou porque não estudam para acabar o curso, ou porque se estão sempre a queixar que não têm dinheiro porque o gastam sempre em bebida ou droga, ou porque não conseguem não sair à noite num dia da semana que seja, ou porque não conseguem não beber pelo menos uma cerveja por dia, etc.

Sinto que, para os amigos dessas pessoas, são situações um tanto ou quanto chatas por um lado e delicadas por outro. Pelo menos eu sinto-as assim.

Sou daquele tipo de pessoas que gosta de ajudar os outros, não fosse eu psicóloga. Como tal, se vejo que a situação se arrasta durante muito tempo e já preocupa muita gente, tento falar com o amigo em questão.

Mas a verdade é que, muitas vezes, o amigo nem quer ouvir o que nós temos para dizer, porque sente a nossa preocupação como uma crítica.

E nós calamo-nos a partir daí.

Depois cabe às pessoas saber gerir o silêncio relativo a esse assunto que, quando não gerido, pode dar lugar a um afastamento cada vez mais acentuado.

Por exemplo, eu pedi deliberadamente a um amigo meu que não voltasse a tocar num determinado assunto, já que a única vez que me pediu opinião ficou extremamente chateado. Precisamente porque entendeu a minha preocupação como uma crítica.

E o ciclo vicioso inicia-se. Porque, nessa altura, eu achei muito injusta a atitude dele para comigo e, inconscientemente, afastei-me.

Claro que com o tempo as coisas vão ao sítio quando a amizade é verdadeira :)

Mas cada vez que me deparo com uma situação destas pergunto-me: falo ou fico calada?

Namastè :)

Coincidências?

Não vos arrepia quando ouvem um amigo descrever uma pessoa e essa descrição vai totalmente de encontro à descrição de alguém que vocês conhecem???

E não, não era a mesma pessoa.

Namastè :)

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Hoje sonhei contigo...

Hoje voltei a ver o teu sorriso, Aquele sorriso!

Voltei a sentir o teu amor e o teu abraço. Incondicionais :)

Apareceste de surpresa com a certeza de que o nosso lugar é juntos.

Passámos o tempo todo a olhar um para o outro e a sorrir :) Sem palavras.

Hoje sorrio de felicidade extrema porque quando acordei já tinha estado contigo :)

Hoje sonhei contigo :)

Obrigada por existires :)

Namastè

domingo, 24 de maio de 2009

Ensinas melhor o que mais precisas de aprender

Em tempos odiava aquelas pessoas verdadeiramente teóricas e filosóficas que adoram estar horas a dar conselhos mas que, na prática, só fazem borrada atrás de borrada... borradas essas bem maiores que as nossas. E pior... essas pessoas chateiam-se connosco por determinadas coisas que nós lhes fazemos (ou não), mas acabam por nos fazer muito pior a nós.

Actualmente essas pessoas dão-me pena. E eu tendo a afastar-me delas porque não tenho paciência para tanta inconsciência junta. Se se dedicassem a olhar mais para elas e menos para os outros e a pensar em vez de falar, aí talvez eu tivesse gosto em estar com elas e ouvi-las. Mas como isso não acontece, vou-me afastando, afastando, afastando. E quando dou por mim já não me apetece estar com elas, ou pelo menos já não me esforço para estar.

Há uma frase da qual me lembro permamentemente e que queria passar a essas pessoas:

"Ensinas melhor o que mais precisas de aprender" (in Ilusões, Richard Bach)

Namastè :)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Lufada de ar fresco...

Durante anos e anos detestei a capital e falei dela com desdém. Agora sinto-a como a minha casa.

Contudo, não é fácil morar em Lisboa. Por vezes torna-se cansativo. E é por isso que sabe bem ir para fora no fim de semana. Seja cá dentro ou não.

Há 15 dias fui a Bristol com a mumy visitar o mano. Odiei a arrogância dos ingleses, mas adorei o facto de eles terem um estilo de vida extremamente ecológico e orgânico. Não só na teoria mas essencialmente na prática.

Desta vez o destino foi Madrid. Viagem rápida e baratíssima, com amigos muito porreiros como companhia, tanto de viagem, como à chegada.

A cidade é bonita, sempre achei que Madrid fosse uma cidade horrorosa mas enganei-me redondamente.

Soube-me a férias, porque sair de Lisboa, seja para onde for e durante quanto tempo for, é uma lufada de ar fresco. Quando se regressa a Lisboa e se vê a capital ao longe, instaura-se um sorriso na cara, por nos sentirmos de novo em casa :) E não há melhor sensação que essa.

Só que desta vez o regresso foi diferente do habitual... no mínimo caricato.

No último dia em Madrid ficámos em casa de uns amigos que entretanto foram de férias para Nova Iorque. Tomei banho tranquilamente e, quando o Ricardo tinha acabado o banho dele e o Vasco se preparava para entrar para a banheira, tocam-nos à campainha. Era uma chinesa que falava espanhol pior do que eu... gestos após gestos lá consegui entender que a senhora tinha uma loja por baixo do apartamento e que estava a cair imensa água na loja... pediu-nos para não usarmos mais a água até os moradores voltarem de Nova Iorque. Belo começo de dia.

Passou-se o dia, acabou o dia e estávamos nós no aeroporto quando o Vasco se lembrou de ver do BI. Ah, que estranho, o BI não estava na mala. "Vá Vasco, procura lá melhor, tira tudo da mala porque o BI estará certamente no meio da confusão". Não... não estava.

Falámos com a polícia, que disse que por eles não havia problema, desde que a companhia não levantasse problemas. Depois fomos à companhia (a boa da easyjet) que disse que por eles não havia problema, desde que a polícia não levantasse problemas. Já estão a ver o cenário não é? Conversas para aqui, conversas para ali e no fim não deixaram o Vasco embarcar sem um documento que comprovasse que o Vasco era aquela pessoa que se encontrava à frente deles. Lá fui eu com o Ricardo para dentro do avião com um ar muito desconsolado sem saber o que pensar... deixei os únicos 10 euros que tinha e o Vasco não tinha bateria no telemóvel.

Avisei o pessoal em Madrid que o Vasco tinha ficado... puseram-se logo a ver da carteira dos documentos. Nada. Passadas 3 horas o Vasco ainda não estava com eles. Comecei a achar estranho e a ficar preocupada. Assim que aterrei comuniquei com os amigos cá de Lisboa e começámos a ver as hipóteses. Transferimos dinheiro para a conta de um amigo para que o Vasco pudesse vir de comboio.

Achava eu que o meu dia estava a ser irreal quando decido ir ao centro de saúde ao pé de minha casa para pedir a alteração do processo de Portalegre para cá. Disseram-me que o meu centro de saúde não era aquele porque a minha rua não pertencia à freguesia de Santa Catarina. Isto depois de me terem dito 5 vezes, nos últimos dois meses, que o meu centro de saúde era aquele. Mas depois também não me souberam dizer qual era o meu centro de saúde. Fui para casa muito indignada e cansada, com duas horas de sono e muita preocupação na cabeça por causa do Vasco. Assim que cheguei decidi ligar para o centro de saúde para ver se me atendia outra pessoa, que me soubesse responder. Mas nada. Atendeu outra pessoa mas que, à semelhança da primeira, também não me sabia ajudar.
Como o site do ministério da saúde é tudo menos prático, decidi ligar para a saúde 24. Aí disseram-me que também não me podiam ajudar e optaram por me dar o número da Direcção Geral de Saúde. Liguei, passaram-me para mil pessoas diferentes, e já todas se riam com o caricato da situação. Não me souberam ajudar e deram-me o número da Associação Regional de Saúde do Centro. Liguei. Nada. Fiquei tão estupefacta que fiquei sem reacção... decidi dormir sobre o assunto.


Entretanto o Vasco lá chegou junto ao pessoal de Madrid. Fiquei mais aliavada. Adormeci. Dormi 13 horas. No dia seguinte recebi uma mensagem do Vasco a dizer que tinha chegado a Lisboa, a viagem demorou 10 horas...!

Quando cá chegou acharam a carteira dos documentos... ficou em Madrid juntamente com o mp3 e os óculos de sol.

Terei sonhado?

:) Namasté

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Era uma vez...

Era uma vez uma rapariga que, aos seus 17 anos, entrou para a universidade. Contra todas as suas expectativas e vontade conheceu uma pessoa que iria mudar a sua vida para sempre :)

Foi na condição mais estranha. Vida universitária, semana do caloiro, praxe.

Estávamos em meados de Outubro de 2001 quando ocorreu a nossa "aula de praxe", o dia em que passávamos de bichos a caloiros e em que ganhámos uma madrinha ou um padrinho. Depois de todo aquele ritual lá fomos todos para casa tomar uma banhoca e preparar-nos para a jantarada que se seguiria.

Jantarada do mais animado que se possa imaginar. Saí do jantar com a minha já madrinha quando nos deparámos com uma trupe. A minha madrinha estava tão bêbeda que nem conseguiu falar com ninguém da trupe... e lá fui eu levada com algumas colegas para passar uma bela noite.

Praxes, conversas, mais conversas. E fizeram-se amizades.

Café puxa café, conversa puxa conversa e eu... apaixonei-me.

Não correspondida, gostei dessa pessoa um ano, sem lhe dar a conhecer tal facto. A dada altura ouvi a frase que ninguém quer ouvir da pessoa que ama: "és a irmã que eu nunca tive".

Lágrimas abafadas na almofada, mas sorriso composto fora de casa, lá fui eu gerindo esses sentimentos da melhor forma. Mas sempre, sempre preenchida, por esse sentimento chamado amor.

Passado um ano, aí sim, contra todas as minhas expectativas, fui correspondida :)

E fui muito feliz durante um ano e alguns meses :)

A vida dá muitas voltas e, no 3o ano da faculdade, decidi ir para erasmus. Como não gosto de despedidas, não lhe disse adeus. Quando cheguei foi ele para erasmus. Desencontrados. Passou-se um ano e mais de meio quando o vi... o meu coração bateu... bateu forte. Mas faria sentido ir falar com ele?

Não falámos... até hoje.

Em Janeiro vi-o no metro em Lisboa. Fiquei tão feliz e tão estupefacta ao mesmo tempo, que a minha reacção foi de apatia... senti-me estúpida quando, depois de descer os quatro lances de escadas do metro da baixa/chiado, percebi o que tinha feito. Ou o que não tinha feito!

Aquele que penso ser o homem da minha vida, e que está a viver na Holanda, passou por mim no metro em Lisboa e eu fiquei sem reacção! Estúpida, burra, parva! Como pode?

Resta-me a memória da imagem do seu sorriso sincero quando passou por mim...

E foram felizes para sempre?

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Tempo de mudança...

Aparece uma crise (que para mim é apenas mais uma de que ouço falar desde que nasci) e muda tudo...

A minha chefe deixa de me pagar o ordenado e eu, com contas para pagar, saio da empresa. Mas pior que isso, saio despedida por ela. Porquê? Por nada… não há motivo, não há explicação, não há nada!

Respeito? Zero.

Salário em dívida? 900 euros. Mais horas extra… cerca de 1200 euros no total!

Dinheiro? Nem vê-lo!

Tristeza? Muita.

Revolta? Vai passando…