Com as preocupações profissionais que se nos colocam hoje em dia torna-se difícil sentirmo-nos disponiveis para a vida pessoal, que parece passar (quase) sempre para segundo plano.
A vida profissional e o nosso poder económico são tão instáveis que parece que, por mais que as pessoas queiram, não conseguem atingir um equilíbrio.
As várias áreas da nossa vida estão interligadas e o desequilíbrio da vida profissional afecta quase que inevitavelmente a componente pessoal.
Vivemos constantemente em verdadeiras bolas de neve.
Num momento da vida vivemos uma má relação e demora tempo até que nos sintamos aptos a amar novamente. E quando finalmente ganhamos coragem, saímos da concha e abrimos o coração, somos magoados por alguém que ainda está na fase da ressaca... E essa pessoa nem se apercebe, continua fechada na sua concha até que se sinta apta a amar novamente. E nesse entretanto nós, que após mais ou menos tempo de sofrimento e crescimento interior já tínhamos incorporado e ultrapassado a última má experiência, voltamos a sentir-nos devastados como se, mais uma vez, nos tivessem tirado o chão. Chegamos a sentir raiva da pessoa que magoou a pessoa que amamos e que nos ama mas que não é capaz de estar numa relação. Sentimo-nos injustiçados. Porque nós não fizemos nada mas, afinal de contas, acabamos por sofrer as consequências dessa relação frustrada da qual nunca fizemos parte.
A sensação que fica é que andamos todos aos tiros uns aos outros numa postura de "ai desculpa, foi sem querer, não te queria magoar".
Quantas pessoas não há que amam e que são amadas mas que estão sozinhas por medo? Medo de passar pelas mesmas discussões, pelas mesmas situações desagradáveis, pelas incertezas, pelo desequilíbrio, pelo inesperavelmente mau... medo de abrir o coração e amar incondicionalmente pelo medo de voltar a ter medo.
domingo, 25 de janeiro de 2009
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
O (meu) umbigo
Há pessoas nesta vida tão destruturadas ou desequilibradas que, embora não me assustem, por vezes deixam-me confusa. Ao ponto de eu duvidar do que valho e de me fazerem acreditar que sou qualquer coisa que, na verdade, não sou.
Seria maravilhoso se cada pessoa olhasse mais para o seu umbigo e menos para o umbigo dos outros. Se cada um se preocupasse em envoluir deixando evoluir os outros, o mundo seria perfeito :) Just perfect!
Enquanto isso não acontece sorriam, amem, vivam e sonhem de coração aberto.
Porque nessa altura serão lúcidos o suficiente. Aí não restarão dúvidas. Jamais duvidarão de vocês próprios naqueles momentos em que houver gente a tentar convencer-vos de que são algo que não são.
Essas pessoas "só" o fazem porque não conseguem descentrar-se do umbigo do outro quando têm um umbigo muito mais próximo para admirar e criticar. De facto olhar "para dentro" dá muito mais trabalho! Mas também é muito mais eficaz :)
Senão repare-se: qual é a principal diferença entre nós e essas pessoas?
É que nós, somos felizes :)
Seria maravilhoso se cada pessoa olhasse mais para o seu umbigo e menos para o umbigo dos outros. Se cada um se preocupasse em envoluir deixando evoluir os outros, o mundo seria perfeito :) Just perfect!
Enquanto isso não acontece sorriam, amem, vivam e sonhem de coração aberto.
Porque nessa altura serão lúcidos o suficiente. Aí não restarão dúvidas. Jamais duvidarão de vocês próprios naqueles momentos em que houver gente a tentar convencer-vos de que são algo que não são.
Essas pessoas "só" o fazem porque não conseguem descentrar-se do umbigo do outro quando têm um umbigo muito mais próximo para admirar e criticar. De facto olhar "para dentro" dá muito mais trabalho! Mas também é muito mais eficaz :)
Senão repare-se: qual é a principal diferença entre nós e essas pessoas?
É que nós, somos felizes :)
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
"Quem mexeu no meu queijo?"
Livro que recomendo vivamente, para ler e ser relido. Só para o caso de nos esquecermos de mudar de tempos a tempos ;)
A frase que me ficou desse livro:
"O QUE FARIAS SE NÃO TIVESSES MEDO?"
E esta frase aparentemente tão simples diz imenso, e faz-me reflectir todos os dias.
O que paralisa as pessoas? O que as deixa em pânico? Quão diferente seria a vida das pessoas se não tivessem medo e fizesem exactamente o que querem?
Porque é que o medo se sobrepõe ao amor? (Para ajudar à reflexão há uma música capaz de ajudar: Fear and Love de Morcheeba) O amor é O sentimento. Qualquer sentimento no seu estado puro é amor. Então porque não deixá-lo comandar a nossa vida? É ele que nos faz sonhar a todos os níveis.
Afinal de contas é o Amor que nos faz querer correr atrás do queijo e não ficar sentado à espera de perceber onde é que ele foi parar :)
A frase que me ficou desse livro:
"O QUE FARIAS SE NÃO TIVESSES MEDO?"
E esta frase aparentemente tão simples diz imenso, e faz-me reflectir todos os dias.
O que paralisa as pessoas? O que as deixa em pânico? Quão diferente seria a vida das pessoas se não tivessem medo e fizesem exactamente o que querem?
Porque é que o medo se sobrepõe ao amor? (Para ajudar à reflexão há uma música capaz de ajudar: Fear and Love de Morcheeba) O amor é O sentimento. Qualquer sentimento no seu estado puro é amor. Então porque não deixá-lo comandar a nossa vida? É ele que nos faz sonhar a todos os níveis.
Afinal de contas é o Amor que nos faz querer correr atrás do queijo e não ficar sentado à espera de perceber onde é que ele foi parar :)
À conversa com um amigo.
Conseguirão as pessoas que sabem o que querem conviver com as pessoas que não fazem a mínima ideia do que querem da vida?
Os meus amigos já me ouviram de certeza dizer a célebre frase: "Detesto gente que não sabe o que quer". Quando esse "não saber" implica a vida de outras pessoas, claro. Caso contrário é deixá-las andar a dar cabeçadas na esperança que acordem um dia destes. Ou talvez não. Porque nem me aquece nem me arrefece. Aí só depende delas, querer (ou não) acordar.
Se há pessoas que sabem o que querem, que sabem para onde e com quem querem ir... estarão essas pessoas dispostas a esperar que dúvidas alheias se dissipem?
Do not think so.
A paciência já nem se esgota... pura e simplesmente não há essa paciência. E não é por mal. Chama-se maturidade e um dia faz intrinsecamente parte do caminho. Às tantas quando damos por nós continuamos naturalmente o caminho, ainda que com o óleo do carro por mudar ou a água por checar. Mas lá vamos andando devagarinho... uns dias avançando mais do que outros... e às vezes parados na berma a apreciar a vista. Mas em paz :)
É a sensação de respirar fundo e sentir paz interior e ao mesmo tempo uma sensação de impotência para com a nossa felicidade. Depois em momentos de lucidez lá nos lembramos que a nossa felicidade só depende mesmo do que vai cá dentro, sendo maior quanto menor for a distância entre aquilo que somos e aquilo que queremos ser.
Se eu estou bem comigo e com o mundo, se sou feliz comigo e com o que sou... Não consigo parar de pensar: Estarei disposta a submeter-me à imaturidade dos outros? Estarei disposta a esperar?
Não, mas inevitavelmente fá-lo-ei. E durante esse processo involuntário serei invadida de tristeza devido à sensação de impotência de nada poder fazer. Não posso obrigar ninguém a seguir determinado caminho, não é essa a minha natureza. A minha natureza é a de lutar pelo que quero e amo de coração aberto, sem farsas, sem filmes, sem orgulhos e sem peixaradas. Just me.
No meio disto tudo penso que há por aí muito boa gente que acha que sabe o que é amar... mas no fundo não faz a mais pequena ideia. Acham que dizer amo-te é tudo. E se calhar até acham que amam. Mas e o verdadeiro amor?
O das borboletas no estômago, do sorriso estúpido em sítios públicos que nos faz parecer loucos, do dormir e acordar a pensar naquela pessoa, do sonhar a dormir ou acordado, o que nos faz crer que aquela pessoa é A pessoa? Saberão o que é? Once again, do not think so. But, that's just me...
Lembro-me daquela frase: "And I'm also just a girl, standing in front of a boy, asking him to love her". Quererei ter de fazer desenhos? No way.
Às tantas o que para uns é tudo para outros é nada. O que para uns é vida, para outros é apenas um jogo... um jogo em que vale tudo porque no fundo não vale nada.
Os meus amigos já me ouviram de certeza dizer a célebre frase: "Detesto gente que não sabe o que quer". Quando esse "não saber" implica a vida de outras pessoas, claro. Caso contrário é deixá-las andar a dar cabeçadas na esperança que acordem um dia destes. Ou talvez não. Porque nem me aquece nem me arrefece. Aí só depende delas, querer (ou não) acordar.
Se há pessoas que sabem o que querem, que sabem para onde e com quem querem ir... estarão essas pessoas dispostas a esperar que dúvidas alheias se dissipem?
Do not think so.
A paciência já nem se esgota... pura e simplesmente não há essa paciência. E não é por mal. Chama-se maturidade e um dia faz intrinsecamente parte do caminho. Às tantas quando damos por nós continuamos naturalmente o caminho, ainda que com o óleo do carro por mudar ou a água por checar. Mas lá vamos andando devagarinho... uns dias avançando mais do que outros... e às vezes parados na berma a apreciar a vista. Mas em paz :)
É a sensação de respirar fundo e sentir paz interior e ao mesmo tempo uma sensação de impotência para com a nossa felicidade. Depois em momentos de lucidez lá nos lembramos que a nossa felicidade só depende mesmo do que vai cá dentro, sendo maior quanto menor for a distância entre aquilo que somos e aquilo que queremos ser.
Se eu estou bem comigo e com o mundo, se sou feliz comigo e com o que sou... Não consigo parar de pensar: Estarei disposta a submeter-me à imaturidade dos outros? Estarei disposta a esperar?
Não, mas inevitavelmente fá-lo-ei. E durante esse processo involuntário serei invadida de tristeza devido à sensação de impotência de nada poder fazer. Não posso obrigar ninguém a seguir determinado caminho, não é essa a minha natureza. A minha natureza é a de lutar pelo que quero e amo de coração aberto, sem farsas, sem filmes, sem orgulhos e sem peixaradas. Just me.
No meio disto tudo penso que há por aí muito boa gente que acha que sabe o que é amar... mas no fundo não faz a mais pequena ideia. Acham que dizer amo-te é tudo. E se calhar até acham que amam. Mas e o verdadeiro amor?
O das borboletas no estômago, do sorriso estúpido em sítios públicos que nos faz parecer loucos, do dormir e acordar a pensar naquela pessoa, do sonhar a dormir ou acordado, o que nos faz crer que aquela pessoa é A pessoa? Saberão o que é? Once again, do not think so. But, that's just me...
Lembro-me daquela frase: "And I'm also just a girl, standing in front of a boy, asking him to love her". Quererei ter de fazer desenhos? No way.
Às tantas o que para uns é tudo para outros é nada. O que para uns é vida, para outros é apenas um jogo... um jogo em que vale tudo porque no fundo não vale nada.
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